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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Cadeirante tem pé esmagado ao entrar em ônibus


Uma mulher, que usa uma cadeira de rodas, teve o pé esmagado pelo elevador de um ônibus do sistema Transcol, no bairro de Fátima, na Serra, no Espírito Santo. Elcione, de 64 anos, está internada e corre o risco de ter o pé amputado. O estado de saúde dela é estável.

Elcione estava no coletivo com o marido e o casal andava de ônibus com a cadeira de rodas pela primeira vez. O acidente aconteceu no sábado (15), na linha 572 do Transcol.

Quando o elevador do coletivo subiu, o pé de Elcione foi esmagado pelo equipamento. “A cobradora ao invés de descer do carro, ficou lá em cima. Como eu não sabia, coloquei ela de frente quando o certo é de costas. Ela nem pra descer e avisar que não era assim daquele jeito”, disse.O marido de Elcione, Agostinho Gomes da Silva, contou que como eles nunca tinham usado a cadeira de rodas no ônibus e, como não recebeu nenhuma orientação da cobradora, colocou a esposa de frente. O correto seria a cadeira entrar de costas.

Elcione usa cadeira de rodas desde 2015, quando teve um AVC. Depois do acidente no Transcol, ela foi internada no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, e corre o risco de ter o pé amputado.

“Uma mulher vaidosa, uma mulher que gosta de pintar as unhas, tomara que Deus ajude que não aconteça, mas pode amputar o pé dela”, completou Agostinho.

Agora, a preocupação da família é com a recuperação de Elcione. Segundo seu Agostinho, a empresa responsável pelo ônibus não tem dado assistência à família. Ele quer que a esposa seja transferida para um hospital particular.

“Eu quero que a empresa se manifestasse para dar assistência particular, porque no SUS tem muita gente e não dá para cuidar”, afirmou.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBUS) informou que os profissionais recebem treinamento e que não houve negligência por parte da cobradora.

"Todo profissional recebe treinamento, inclusive com aulas práticas sobre o manuseio do equipamento. No caso em questão, foi apurado que não houve negligência da cobradora, mas sim interferência de terceiros quando ela manuseava o equipamento. A empresa Metropolitana acompanha a situação da passageira e aguarda laudo médico".

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