Em greve desde o final de semana, policiais civis fizeram uma manifestação nesta segunda-feira (26), na entrada da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro de Fátima, em Fortaleza. A paralisação começou às 14h de sábado (24) e segue sem previsão para acabar, segundo Francisco Lucas, presidente do Sindicato da Polícia Civil do Ceará (Sinpol-CE).
Com cartazes pedindo melhores condições de trabalho e alertando para a insegurança nas delegacias, a categoria afirmou que está aberta para negociar as reivindicações com o Governo do Estado. Francisco Lucas afirmou que a Divisão de Homicídios possuí 83 profissionais, mas apenas duas equipes trabalham durante a greve, apenas para prestar atendimento durante as ocorrências.
A categoria pede melhores condições de trabalho, reajuste salarial, aumento do efetivo e proibição do desvio de funções. De acordo com o Sindicato da Polícia Civil do Ceará (Sinpol-CE), escrivães e inspetores deveriam receber 60% do que os delegados recebem, mas as remunerações não chegam a 20%. Além disto, o presidente do Sinpol, Francisco Lucas, afirmou que a custódia de presos por policiais civis não é legal.
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social afirmou anteriormente, que o diálogo com a categoria permanece aberto.
CNews
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