Advogado do gaúcho informou, no início deste mês, que tinha solicitado o pedido de liberdade de Barberena sob a condição do uso de tornozeleira eletrônica ( Foto: Fabiane de Paula )
A Justiça negou o pedido de revogação da prisão do gaúcho Marcelo Barberena Moraes que é acusado de matar a mulher, Adriana Moura de Pessoa Carvalho Moraes, 38, e a própria filha, Jade Pessoa de Carvalho Moraes, de apenas oito meses, em agosto do ano passado. A decisão foi proferida na terça-feira (16) e também indefere o pedido da defesa de que o processo tramite em segredo de Justiça.
O advogado do gaúcho, Nestor Santiago, informou, no início deste mês, que tinha solicitado o pedido de liberdade de Barberena sob a condição do uso de tornozeleira eletrônica. De acordo com o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), o pedido foi negado pelo juiz da Comarca Única de Paracuru, que afirmou que Marcelo Barberena deve permanecer recolhido ao cárcere.
O gaúcho foi preso no dia 23 de agosto de 2015. Na época, ele confessou ter matado a esposa e a filha de oito meses. Em interrogatório realizado no dia 3 de agosto deste ano, no Fórum de Paracuru, Barberena voltou atrás na versão que apresentou do crime, negou ser o autor do duplo homicídio e disse ter sido "coagido" por policiais para assumir a culpa dos crimes.
O crime aconteceu em uma casa de veraneio em Paracuru, na noite de 22 de agosto de 2015. Marcelo estava no local com Adriana, as duas filhas, além de outro casal com mais uma criança.Segundo os autos, o gaúcho, que mantinha uma relação extraconjugal, discutiu com a mulher. Enquanto ela dormia, teria efetuado um disparo nas costas de Adriana. Em seguida, atirou contra a filha caçula, que também dormia. A intenção seria para simular um assalto. Na casa não havia sinais de arrombamento, conforme as perícias realizadas.
Fonte: O Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário