Os dois acusados de matar o geógrafo Átila Rocha Santos dentro de um salão de beleza no Bairro São João do Tauape, em Fortaleza, irão a juri popular. A dupla foi acusada de homicídio e tentativa de homicídio duplamente qualificados por motivo fútil (ciúmes) e surpresa.
Os crimes foram cometidos em agosto de 2013. Átila foi morto por erro na execução, e o cabeleleito Cleison Matias Jucá, real alvo dos criminosos, foi ferido pelos disparos, mas sobreviveu.
Segundo os autos do processo, as vítimas estavam no salão de beleza do irmão de Átila, quando José Roberto Pinto de Sousa chegou e efetuou disparos em Cleilson. Por erro na execução, Átila acabou sendo atingido também.Na decisão, o juiz auxiliar privativo da 5ª Vara do Júri de Fortaleza, Raimundo Lucena Neto, manteve as prisões preventivas dos acusados, como “forma de garantia da ordem pública” e “para evitar a reiteração de prática criminosa”. O magistrado lembrou que, em 2011, Ednardo já havia atirado contra Cleilson no mesmo estabelecimento comercial.
José Roberto fugiu na garupa de uma motocicleta, pilotada por Ednardo Leite de Sousa, que é acusado de ser o mandante. O crime teria sido motivado por ciúmes, pois a companheira de Ednardo era ex-mulher de Cleilson, com quem tinha um filho.
Via: G1h
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