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sexta-feira, 6 de maio de 2016

CHEGA A 10 O NÚMERO DE ESCOLAS OCUPADAS POR ESTUDANTES, NO CEARÁ


CAMILA DE ALMEIDA/ O POVO

O movimento estudantil que tem ocupado escolas da rede estadual ganhou adesões nesta quinta-feira, 5, e já são dez as unidades de educação ocupadas no Estado - oito delas em Fortaleza e duas em Juazeiro do Norte, no Cariri. As escolas de Ensino Fundamental e Médio Irapuan Cavalcante Pinheiro, no bairro Conjunto Esperança, a Jader Moreira de Carvalho, na Serrinha, a Dom Lustosa, no Edson Queiroz, a de Ensino Médio Mariano Martins, no Henrique Jorge, e a Dona Maria Amélia, em Juazeiro se juntaram às outras quatro escolas que, desde a última quinta-feira, 28 de abril, vêm sendo ocupadas por alunos.

As novas ocupações foram informadas pela professora estadual Cícera Barbosa, que também é membro do Conselho de Leitores do O POVO, e têm feito acompanhamento das ocupações, além de participar da programação que vêm sendo realizada dentro das escolas. A assessoria da Secretaria Estadual da Educação (Seduc) confirmou as ocupações.

Os alunos reivindicam passe livre no transporte urbano, melhorias estruturais nas escolas, melhorias na merenda escolar, além da recontratação de funcionários e professores que foram cortados recentemente por portarias do Governo Estadual.

“Há um mês nós temos nos reunido e feito assembleias estudantis. Com a primeira escola ocupada, nós fomos até lá para entender como era a ocupação. Hoje, nos reunimos com os pai e pedimos apoio. Vamos ocupar e buscar melhorias para a nossa escola”, detalha a estudante Andréa Katharina Brito de Matos, 16, aluna do 3º ano da Irapuan Cavalcante.

A primeira escola a ser ocupada, na última quinta-feira, 28 de abril, foi o Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Maria Alves, no Bom Jardim. Outras três escolas em Fortaleza, a Escola Estadual Castelo Branco, no bairro Damas, e a João Matos, no Montese, além da Adauto Bezerra, foram ocupadas. A Escola Presidente Geisel, no bairro Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, também aderiu ao movimento estudantil.

A professora Cícera afirma que a categoria, que está em greve desde o último dias 25 de abril, tem apoiado o movimento dos estudantes. “Eles têm limpado as escolas, feito jardinagem, a comida também é feita por eles, ou trazida por pessoas que estão apoiando à causa. Somente os alunos dormem na escola, mais ninguém de fora. Eles estão se mobilizando em comissões, sem líderes, num movimento muito horizontal. E os professores têm contribuindo com a programação. Fizemos rodas de debate sobre direitos da juventudes, racismo, feminismo. Eles fazem saraus, oficinas de música, teatro”, detalha a professora, que convida para que outras pessoas também proponham atividades nas escolas ocupadas.

Seduc

Sobre as ocupações, a Secretaria da Educação do Estado do Ceará, por meio de nota afirmou “que está aberta ao diálogo com professores e alunos. A Seduc não impedirá o acesso de alunos à escola desde que haja respeito ao patrimônio. De acordo com o Código Civil, os pais são responsáveis legais por quaisquer atos de seus filhos".

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Seduc afirmou que "não procede a informação de que há fechamento de laboratórios de informática e química nas escolas estaduais".

Já sobre a merenda escolar, a secretaria informa que ela é financiada pelo Governo Federal por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), cujo valor é estabelecido pelo Ministério da Educação.

O passe livre, a Seduc aponta que não é de sua competência, e sim prefeituras municipais. Sobre a greve dos professores, a nota reforça que "o Governo do Estado está em permanente diálogo com os representantes dos profissionais do magistério e lembra que o Ceará vem honrando todos os compromissos assumidos com todas as categorias, sobretudo com os professores"

"Sobre a reivindicação de reajuste, há recursos específicos para a valorização da remuneração dos profissionais do magistério. Uma posição a respeito está prevista para divulgação no dia 6 de junho de 2016".

AUTOR: O POVO

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