Recilda Martins de Morais, de 41 anos estava em uma moto, quando foi ferida pela mistura de cola com pedaços de vidro.
Ela trafegava pela CE-085. O cerol colocado para cortar as linhas das pipas adversárias causou um corte profundo e Recilda não resistiu.
Um homem estava no local e viu a motoqueira após o incidente. "Eu ia passando na hora quando ela parou a moto e tentou tirar a linha e o capacete e caiu. Veio o Corpo de Bombeiros e tentou socorrê-la", explicou.
Segundo os moradores, é comum na área os garotos soltarem pipas usando linhas com cerol. "Todos os dias eles soltam nessa proximidade aqui. Inclusive a gente quer alertar de que é um problema muito grave desses jovens que não têm consciência do que fazem", ressaltou.
O marido de Recilda lamentou a morte da esposa por conta do ato que, em alguns municípios, é considerado crime, tanto para quem vende o cerol, quanto para quem vende a mistura de cola com com de vidro ou ferro.
"Acabaram com a vida de uma pessoa e a família todinha. Ela era uma pessoa boa, religiosa. Só fazia o bem para as pessoas", lamentou o marido.
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