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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Gonzaga Barbosa em: O BICHO É FEIO, MAS É BOM... (singela homenagem ao poeta do Jacu)

O BICHO É FEIO, MAS É BOM...

(singela homenagem ao poeta do Jacu)

O “bicho é feio, mas é bom”... É uma de suas canções preconizadas pela mídia cearense, foi gravada pela banda vôo livre de Pentecoste e posteriormente pelo fenômeno Mastruz com Leite. Com as suas letras apuradas e irreverentes e com uma musicalidade que preserva o estilo nordestino o poeta Zé Raimundo, (assim como gostava de ser chamado) se tornou um ícone da poesia “Jacuense” cognome dado a Apuiares nos seus tempos mais remoto. Sem se prender a regras estabelecidas e criações de artistas famosos a exemplo de Falcão, Néu Pinéu e outros revolucionários da vertente musical brasileira, o poetinha do Jacu entoou noite e claro a sua região sobre o galopar trepidante do seu cavalo, dedilhar intrigante de sua viola e com um versejar de unir o erudito ao popular. 
Vão se os anos e ai de nós que cultuamos o prazer pela arte se não ficassem os amantes que as divulgam depois da nossa partida. E mais uma vez me compadeço, “ser lembrado muitas às vezes, só depois de morto”. Não é que esse feitio seja irrelevante, mas ao cronista é de causar dó e pena. (melhor seria lembrado vivo). Mais se cultuado o apreço porque não deixar que o cancioneiro se transforme em canção. (eternizado). -E como da importância a menção dessa alma? Se o tramitar do artista é sua própria existência ainda no preâmbulo. 
E posto a redação volta atrás o cronista e aceita que o seu legado viva outra vez. É bem verdade que tanto a poesia como a musicalidade de Zé Raimundo deixa um grande legado e uma imensa lacuna nas cidades circunvizinhas de modo especial em Apuiares, que gozou da benevolência de ser sua matriarca. E se houve um descaso daqueles que acontecem entre pais e filhos (que sepultem as marcas). Pois, fica o pressuposto, cuidar desse grilhão de manifestantes que envaidecidos pela sua arte divulgam com presteza a retórica do teu mapa.
Por justa razão se sabe! Que essa morte súbita da arte não é só aqui... Tornou-se realidade em todos os rincões desse imenso país. Seja com os infindos apelos musicais de Cazuza ou no auto-retrato de garota de Ipanema na qual se referenciava o poeta Vinicius de Morais. Se hoje é outro dia o amanhã quem sabe possa dá um fim nisso tudo. Justa homenagem ao artista Jacuense! Zé não foi mito Zé foi muito mais! Foi mais um que trilhou nos palcos da vida para mostrar que sua ARTE não é intermitente e se difunde entre muitas outras que não se esvazia na expressão do TEMPO. 
Parabéns comunidade e povo de Apuiares que mesmo no pós-morte reverenciou o nosso artista. Parabéns poeta Zé Raimundo... Parabéns artistas de Apuiares que tão bem se relacionam com sua arte local. Valeu: Zélia Cordolla, Luciano Marques Erandi, Carlos Cruz, Ana Maria e todos que espalham artes nas trilhas desse BECO CULTURAL.

Gonzaga Barbosa

A Crônica do Mês

Um comentário:

  1. Gostaria de Parabenizá-lo pelo excelente trabalho que realiza em incentivo a leitura. Gonzaga Barbosa você foi muito feliz em escrever crônicas criativas e belas. Continue assim despertando o gosto pela leitura no nosso imenso Brasil. Obrigada por contribuir com o futuro da Arte em Apuiarés!!! # Zé Raimundo é cultura Apuiaerense#!!!
    Um abraço,

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